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Destruição Criativa - quando novas tendências, negócios e tecnologias são inseridos na sociedade


Teoria das Ondas de Inovação

Em 1945, o economista Joseph Schumpeter criou a teoria das ondas de inovação, pela qual afirma que o capitalismo nunca fica parado, mas sim em constante evolução.

O renomado economista contribuiu com várias teorias e conceitos importantes para a economia e a teoria do desenvolvimento econômico. Sua obra mais influente é a teoria da “destruição criativa” (creative destruction), que descreve o papel central da inovação e do empreendedorismo na transformação econômica.

Segundo Schumpeter, o motor do desenvolvimento econômico não é apenas o acúmulo de capital, como afirmavam os economistas clássicos, mas sim a introdução de inovações e mudanças tecnológicas. Ele argumentava que as inovações disruptivas, trazidas pelos empreendedores, são responsáveis por destruir antigas estruturas e criar novas indústrias e formas de produção. Esse processo de destruição criativa é fundamental para o progresso econômico e para o crescimento sustentável.

Schumpeter também enfatizava a importância do empreendedorismo como o motor da inovação. Os empreendedores são agentes de mudança que introduzem novas ideias, produtos, processos e modelos de negócio no mercado. Eles assumem riscos e enfrentam incertezas, buscando oportunidades de lucro através da inovação. Para Schumpeter, o empreendedor desempenha um papel crucial na dinâmica econômica, impulsionando o crescimento e a competitividade.


Destruição Criativa


Ocorre quando novas tendências, negócios e tecnologias são inseridos na sociedade e causam um impacto tão, mas tão profundo, que chegam a reestruturar a economia – e, assim, acabam moldando e empurrando o capitalismo para frente, para a sua próxima era.

É a partir da destruição criativa que surgem as ondas de inovação. Até hoje, o mundo já completou 5 grandes ondas:

  • 1ª onda (1785 – 1845) – Revolução Industrial: foi um período de transformação econômica e social marcado pela mecanização da produção, o surgimento das fábricas, o desenvolvimento de máquinas a vapor e a expansão do uso de energia. Essas mudanças impulsionaram o crescimento industrial, o aumento da produtividade e o surgimento de novas formas de trabalho, mas também geraram desigualdades sociais, urbanização acelerada e impactos ambientais significativos.

  • 2ª onda (1845 – 1900) – Idade do Vapor: o vapor se tornou uma fonte de energia fundamental para o desenvolvimento industrial e de transporte. Durante essa época, o uso generalizado de máquinas a vapor revolucionou a produção, substituindo processos manuais e impulsionando a mecanização. A máquina a vapor também foi aplicada em locomotivas e navios, possibilitando o transporte mais rápido e eficiente de mercadorias e pessoas. A era da Idade do Vapor marcou uma mudança significativa na economia, sociedade e mobilidade, estabelecendo as bases para futuras inovações tecnológicas e progresso industrial.

  • 3ª onda (1900 – 1950) – Era da Eletricidade: foi um período marcado pela ampla adoção e desenvolvimento da eletricidade como fonte de energia. Essa revolução tecnológica trouxe avanços significativos na iluminação, na indústria e nas comunicações, transformando a sociedade de forma profunda. A eletricidade permitiu a substituição de fontes de energia tradicionais, impulsionou a inovação em vários setores e estabeleceu as bases para o progresso tecnológico que continuamos a experimentar até os dias de hoje.

  • 4ª onda (1950 – 1990) – Produção em Massa: período marcado pela criação de processos e técnicas que possibilitaram a produção de bens em grande escala. Esse modelo de produção em massa foi desenvolvido por empresas como a Ford, que adotou a linha de montagem para fabricar carros de forma mais rápida e eficiente. A produção em massa permitiu a criação de produtos acessíveis para a população em geral, aumentou a eficiência da produção e teve um impacto significativo na economia e na sociedade da época. Este modelo de produção estabeleceu as bases para o desenvolvimento de novas tecnologias e técnicas de gerenciamento de produção, que continuam a ser aplicadas até hoje.

  • 5º onda (1900 – 2020) – Redes e Tecnologias da Informação e Comunicação: período também conhecido como ‘era digital’, trouxe avanços revolucionários na comunicação e compartilhamento de informações. Através do desenvolvimento de computadores, internet, telefonia móvel e outros dispositivos, as TICs possibilitaram a conectividade global, encurtaram distâncias e transformaram a forma como as pessoas se comunicam, trabalham e interagem. Essas tecnologias impulsionaram o surgimento de novas indústrias, mudaram a dinâmica do comércio e abriram caminho para o desenvolvimento de economias digitais e sociedades cada vez mais conectadas, tornando-se uma parte essencial do nosso mundo moderno.

6º onda (atual) – Sustentabilidade

De acordo com o conceito, a onda da sustentabilidade teve início em 2020 e deve durar pelos próximos 25 anos, até 2045.

Refere-se ao período de mudanças e avanços significativos na abordagem da sociedade em relação à sustentabilidade. Essa ondas representa uma evolução nas preocupações, práticas e abordagens adotadas para lidar com os desafios ambientais, sociais e econômicos.

Segundo a teoria das ondas de inovação elaborada pelo economista Joseph Schumpeter, a próxima grande tendência é a sustentabilidade, e é dentro desse ciclo que a revolução ESG está se desdobrando.


Mas, o que é ESG e para que serve?

ESG é uma sigla que representa os três principais critérios utilizados para avaliar o desempenho de uma empresa em relação a questões ambientais, sociais e de governança corporativa. ESG é a abreviação de Environmental, Social and Governance, que traduzido para o português significa Ambiental, Social e Governança.

A avaliação dos critérios ESG é usada por investidores, acionistas, agências de classificação de risco, instituições financeiras e outras partes interessadas para analisar o desempenho e a responsabilidade das empresas. As empresas que adotam práticas sustentáveis e uma abordagem responsável em relação aos fatores ESG geralmente são consideradas mais atraentes para investimentos a longo prazo e para aqueles que buscam alinhar seus investimentos com valores éticos e sustentáveis.


Esses critérios são considerados importantes para medir o impacto e a sustentabilidade de uma empresa em várias áreas. Aqui está uma breve explicação de cada um dos componentes do ESG:


Ambiental (Environmental)

Refere-se às práticas e políticas relacionadas ao meio ambiente. Inclui a gestão dos recursos naturais, a redução de emissões de gases de efeito estufa, a conservação da energia, a eficiência no uso da água, o tratamento de resíduos, a preservação da biodiversidade e a mitigação das mudanças climáticas.

Social (Social)

Diz respeito aos impactos sociais e relacionados aos stakeholders (partes interessadas) da empresa. Isso inclui preocupações com os direitos humanos, a segurança e saúde dos funcionários, a diversidade e inclusão, as relações com as comunidades locais, o engajamento com fornecedores responsáveis e o respeito aos direitos dos consumidores.

Governança (Governance)

Refere-se às estruturas e práticas de governança corporativa de uma empresa. Isso inclui a transparência na divulgação de informações financeiras, a independência dos conselhos de administração, a remuneração dos executivos, os mecanismos de auditoria e controle interno, a ética empresarial e o respeito aos direitos dos acionistas.


Por que o ESG é importante no mundo dos negócios, e principalmente o VAREJO?

É importante porque aborda preocupações cada vez mais relevantes em relação ao meio ambiente, sociedade e governança corporativa. As empresas que levam em consideração esses critérios estão mais bem posicionadas para enfrentar desafios futuros, atrair investidores, satisfazer os consumidores e contribuir para um mundo mais sustentável e justo.

5 razões principais (existem várias):

  1. Sustentabilidade ambiental: A preocupação com o meio ambiente está cada vez mais presente nas discussões globais. As empresas que adotam práticas ambientalmente sustentáveis são vistas como responsáveis e conscientes. Isso envolve a redução das emissões de carbono, a conservação de recursos naturais, a gestão adequada de resíduos e a mitigação de impactos ambientais negativos.

  2. Responsabilidade social: As empresas são cada vez mais pressionadas a considerar seu impacto nas comunidades em que operam. Os investidores e consumidores valorizam as empresas que se envolvem em práticas sociais responsáveis, como a promoção da igualdade de gênero, diversidade e inclusão, respeito aos direitos humanos, segurança no trabalho e apoio a programas de responsabilidade social.

  3. Governança corporativa: A governança corporativa refere-se à forma como uma empresa é administrada e controlada. Empresas com boa governança têm uma estrutura de gestão transparente e ética, protegendo os interesses dos acionistas e adotando políticas de remuneração justas. Uma governança corporativa sólida reduz riscos e aumenta a confiança dos investidores.

  4. Gestão de riscos e oportunidades: O ESG ajuda as empresas a identificar e gerenciar riscos relacionados a questões ambientais, sociais e de governança. Além disso, a adoção de práticas ESG também pode criar oportunidades de negócios, como a entrada em novos mercados sustentáveis e a atração de investidores preocupados com essas questões.

  5. Reputação e valor da marca: As empresas que demonstram um compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade social tendem a construir uma reputação positiva perante seus stakeholders, o que pode levar ao aumento do valor de sua marca e à fidelidade dos consumidores.


Fica de olho aqui no BLOG!

No próximo post iremos mostrar como implementar ações de sustentabilidade na sua empresa.


Junte-se a nós e faça parte da mudança positiva!


Imagem meramente ilustrativa.

Máquina de Logística Reversa para Varejo, Supermercados, Escolas, Clubes, Prefeitura, entra outros.

 
 
 

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